A inteligência define-se como a capacidade cognitiva que permite ao ser humano realizar aprendizagens através das suas experiências, usando o seu raciocínio, a resolução de problemas, do pensamento abstrato e a compreensão de ideias complexas.  Desta forma tornamos-mos mais adaptados ao ambiente e capazes de sobreviver.

Os primeiros estudos sobre a inteligência defendiam uma visão unitária da mesma, apenas agrupando diferentes capacidades específicas.

Binet e Simon criaram o primeiro teste de inteligência em 1904, com o objetivo de estabelecer uma ferramenta de medida da mesma. Posteriormente, Stern relacionaria o conceito de idade mental com a idade cronológica e Terman desenvolve o conceito de quociente intelectual ou qi.

Contudo, este mostrou ser um entendimento simplista e redutor, ou seja, a inteligência matemática de uma criança não é potencialmente maior e mais relevante do que de outra criança que possui facilidade em memorizar fielmente o quadro das multiplicações, apesar de aparentemente existir uma menor compreensão do processo da multiplicação. Não existem comparativamente, inteligências mais relevantes umas do que outras.

A organização social e educacional tem contribuído ao longo dos tempos para essa mistificação. Na verdade, pode existir um elo de compensação entre as inteligências, permitindo diferentes formas de aquisição e aprendizagem do mesmo tema.

Assim sendo, se compreende a relevância de existirem e se insistir em métodos de ensino distintos, pois as crianças pela sua personalidade e constituição mental assim o exigem.

As crianças têm sido sujeitas a métodos de ensino generalistas, considerados como capazes de abranger todas as possibilidades.

Na BEESMART SCHOOL olhamos para a constituição intelectual como um conjunto de inteligências múltiplas distintas, semi-independentes e inter-correlacionadas, representativas de uma ampla gama de habilidades cognitivas.

O psicólogo americano Howard Gardner defende a tese da existência de 8 tipos de inteligências humanas, contudo na nossa escola comtemplamos outros tipos de inteligência, como o conceito de inteligência emocional estudada por Daniel Goleman, entendida como a inclusão das emoções e conhecimento da sua importância na faculdade mental.